sábado, 30 de maio de 2015

Mulher espirra enquanto fazia xixi e dá à luz um bebê hermafrodita

O quadro 'Patrulha do Consumidor', do Programa da Tarde, apresentou um caso completamente diferente. Uma mulher não sabia que estava grávida e deu à luz inesperadamente. A história começou no dia 16 de janeiro deste ano, em São Bernardo do Campo, São Paulo, quando Cleide Barbosa começou a sentir contrações no abdômen e foi ao banheiro imaginando que se tratava de cólicas menstruais, mas na verdade, ela estava entrando em trabalho de parto “Eu não sabia que estava grávida, a minha menstruação estava vindo normal. Eu não tinha sintoma nenhum de gestação. A minha barriga cresceu um pouco mas eu achei que estava engordando. Eu não esperava e quando eu fui até o banheiro, ela nasceu. Não senti dor nenhuma, levei um susto porque a bebê começou a chorar. Ela escorregou da minha mão e eu enrolei ela em um toalha e chamei o SAMU, que prestou os primeiros socorros e me encaminhou para o hospital”, contou a mãe. Quando chegou ao hospital, Cleide soube que seu bebê havia nascido com uma deformidade nos órgãos genitais e que era necessário uma cirurgia para a correção. O bebê nasceu com hermafroditismo, ou seja, possui os dois órgãos sexuais. A princípio, os médicos informaram que o bebê era um menino, pois possuía um pequeno pênis na área genital. Logo, Cleide registrou o bebê, que nasceu prematuro aos seis meses, como Enzo. Mas, pouco tempo após o registro, foram feitos novos exames para verificar os órgãos internos e foi constatado que a criança era uma menina. Registrado como menino, Cleide luta para que sua filha tenha um novo registro: Eloá Barbosa. Comovido com a situação, o apresentador Britto Jr. comentou: “A mãe quer que a bebê se chame Eloá, mas a criança já foi registrada no cartório com o nome de Enzo. Essa pode parecer apenas uma questão burocrática mas isso define tudo!”. De acordo com o médico clínico geral José Carlos dos Santos a bebê nasceu com uma pequena doença congênita que provoca o aumento do hormônio masculino no corpo, e consequentemente, o aumento do clitóris na mulher. “A cirurgia é possível de ser feita, mas o caso precisa ser acompanhada progressivamente, mas o mais importante é que a família entenda o que está acontecendo, para a situação ser corrigida e a bebê tenha uma vida normal no futuro” , explicou o médico. Segundo Celso Russomano, a bebê deve ser tratada como uma menina pois possui todos os órgãos internos femininos. Por isso, a mãe buscou ajuda da Patrulha Do Consumidor para que a troca de documentos seja efetuada e o bebê seja registrado como Eloá Barbosa. Russomano garantiu que o caso continuará sendo acompanhado pela Patrulha Do Consumidor: “Nós vamos acompanhar todo o trabalho que deve ser feito na esfera judiciária e depois você vai voltar aqui com o registro da Eloá”.

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