segunda-feira, 7 de março de 2016

Nyusi quer maior vigor da PRM na defesa da paz

Júlio dos Santos Jane chegou ao comando da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) vestido a militar e com as insígnias de major-general. No meio da cerimónia, teve que se retirar, para mudar de farda. Voltou com uniforme da casa e, logo a seguir, o Presidente da República colocou-lhe a patente de inspector-geral da Polícia. É com as insígnias da Polícia, e não das Forças Armadas, que Júlio Jane tomou posse como novo comandante-geral da Polícia. Mas “transformar” um major-general em inspector-geral da Polícia não era suficiente para calar a pergunta que muitos agentes faziam em voz baixa: por que chamar um militar para dirigir a Polícia?
No seu discurso, o Presidente da República não deu resposta, mas justificou afirmando que tanto um profissional do Serviço de Informação e Segurança (SISE) quanto o da Polícia ou das Forças Armadas estão dotados dos mesmos conhecimentos e habilidades para o melhor desempenho das suas atribuições. Filipe Nyusi fez questão de sublinhar que, ao colocar um militar no Comando-Geral da Polícia, não estava a fazer algo inédito no país. E, para reforçar, citou nomes de antigos comandantes- -gerais da Polícia que eram militares de carreira.

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