Cerca de 20 mil alunos das províncias do centro de Moçambique estão em risco de falhar os exames finais devido à insegurança militar na região, alertou o ministro da Educação e Desenvolvimento Humanos, citado hoje pelo diário Notícias.
De acordo com Jorge Ferrão, as direções de educação nas províncias que têm sido palco de confrontações entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Renamo, principal partido da oposição, vão transferir os alunos para pontos mais seguros com vista à realização dos exames, cujo início está previsto para 14 de Novembro.
"Nenhum director provincial está autorizado a ter férias antes de assegurar que os meninos todos façam os exames", declarou Jorge Ferrão, citado pelo jornal.
A região centro de Moçambique tem sido palco de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassinatos de dirigentes políticos da Renamo e da Frelimo, no poder, que se agravaram nos últimos dias.As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos.
A Renamo, por sua vez, acusa as Forças de Defesa e Segurança de investidas militares contra posições do partido.
O maior partido da oposição exige governar em seis províncias onde reivindica vitória eleitoral nas eleições gerais de 2014, acusando a Frelimo de ter cometido fraude no escrutínio.
Apesar dos casos de violência, as partes voltaram ao diálogo em Maputo na presença de mediadores internacionais.
"Nenhum director provincial está autorizado a ter férias antes de assegurar que os meninos todos façam os exames", declarou Jorge Ferrão, citado pelo jornal.
A região centro de Moçambique tem sido palco de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassinatos de dirigentes políticos da Renamo e da Frelimo, no poder, que se agravaram nos últimos dias.As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos.
A Renamo, por sua vez, acusa as Forças de Defesa e Segurança de investidas militares contra posições do partido.
O maior partido da oposição exige governar em seis províncias onde reivindica vitória eleitoral nas eleições gerais de 2014, acusando a Frelimo de ter cometido fraude no escrutínio.
Apesar dos casos de violência, as partes voltaram ao diálogo em Maputo na presença de mediadores internacionais.
[FONTE: Lusa]
0 comments:
Enviar um comentário