quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Vírus infecta milhares e deixa mundo aterrorizado

No Uganda ninguém está preocupado com o zika, o vírus que já in­fectou cerca de quatro milhões de
em 23 países. Mas foi naquele país dos Grandes Lagos onde o vírus foi identifi­cado pela primeira vez em 1947. E para ser mais preciso, em ma­cacos que habitavam a floresta do Zika. O vírus herdou o nome da floresta e desde 1950 está a circular em populações huma­nas. Transmitido por mosqui­tos, o zika está a aterrorizar o mundo, mas no Uganda não constitui ameaça. Aliás, Julius Lutwama, um dos principais in­vestigadores do vírus no Ugan­da, diz que nunca houve um surto conhecido no país, em­bora algumas amostras tiveram resultados positivos ao longo dos anos. Citado pelas agências de notícias, Lutwana chega mesmo a afirmar que zika “não é uma doença muito importante” em um continente onde a malária, também transmitida por mos­quitos, é o grande assassino. Se em África a malária pode fazer esquecer o zika, na América La­tina a situação é tão grave, que alguns países estão a aconselhar as mulheres a evitarem gravidez nos próximos meses. É que o ví­rus pode causar microcefalia em bebés quando a mãe é infectada nos primeiros três meses de gra­videz.

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