quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Governo carrega nos impostos sobre banca, automóveis e combustíveis

Negociações com Bruxelas até sexta-feira. Costa cede à exigência da Comissão Europeia para acelerar a redução dos défices
Só depois de ser entregue na Assembleia da República, na sexta-feira, é que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2016 poderá reflectir no seu conteúdo mexidas mais profundas resultantes das negociações que estão a decorrer com a Comissão Europeia (e que estavam para terminar hoje mas só terminarão na mesma sexta-feira, já com o documento nas mãos dos deputados).
Ontem, o governo do PS reuniu-se com os seus parceiros da esquerda, apresentando um pacote de medidas que visam aproximar o documento das pretensões de Bruxelas - em particular no que respeita ao défice estrutural, onde o caminho para a convergência se afigura mais estreito. António Costa terá cedido à exigência da Comissão em acelerar a redução dos défices nominal e estrutural, respectivamente para 2,4 em vez dos 2,6 e em 0,4 em vez dos 0,2 inicialmente previstos. O executivo acenou com um aumento da receita na ordem dos 500 milhões de euros, mas Bruxelas quererá que o esforço seja a duplicar.

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