segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Marracuene engalana-se para homenagear heróis da resistência colonial

Era só verde: as árvores e o capim eram as únicas animações neste espaço histórico para Moçambique e, principalmente, para os oriun­dos dessa terra dos rongas. Há um dia da realização desta ceri­mónia que recorda a batalha de Marracuene entre os moçambi­canos e os portugueses, o espa­ço já tem um palco, onde se vai realizar o Festival Marrabenta.
A festa do Gwaza Muthini já se confunde com o Festival Mar­rabenta. Não é para menos, há nove anos que este evento, que reúne as melhores vozes deste ritmo, está infiltrado nestas ce­lebrações. Faz toda a diferença, diga-se.
“Já estamos a 65% dos prepa­rativos”, garante Litho, organi­zador do evento, apontando o palco de dança tradicional (xi­gubo), que foi colocada areia branca para que centena de dançarinos possam apresentar seus números num terreno fér­til. O outro palco, o principal por sinal, também tem quase toda a estrutura montada. Será nessa plataforma onde mais de 15 bandas vão actuar, num pro­grama que arranca às 7h00 e termina às 0h00. Dos vários gru­pos que vão perfilar nesta edição, sublinham-se as presenças das bandas Mozpipa e Mabulo, ambas desaparecidas há mais de uma década.  

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