O avião, que fazia o voo MH370, partiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo, com destino a Pequim, na madrugada de 08 de Março de 2014 e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois de levantar voo.
“O desaparecimento do MH370 não tem precedentes e a sua busca tem sido um dos maiores desafios da história da aviação. Equipas de busca trabalham sem descanso numa das zonas mais inóspitas do mundo”, sublinhou Najib Razak.
Uma operação liderada pela Austrália, em que também participa a Malásia e a China, prevê terminar, em Junho, o rastreio de uma área de 120 mil quilómetros quadrados numa zona remota do Índico, estando por analisar neste momento, aproximadamente, 30 mil quilómetros quadrados.
“Prevê-se que a presente operação termine este ano e mantemos a esperança de encontrar o MH370 na zona sob investigação”, acrescentou o primeiro-ministro, em declarações citadas pelo jornal New Straits Times.
Segundo Najib Razak, o aparecimento no ano passado de um fragmento na ilha francesa de Reunião, o único vestígio confirmado do avião descoberto até ao momento, mostra que o avião acabou no Índico.
“Contudo, sabemos que nem a passagem do tempo nem esta prova poderão consolar os que não conseguem aliviar o seu luto”, disse.
O primeiro-ministro malaio agradeceu os esforços das equipas de busca e indicou que os três países envolvidos reunir-se-ão para decidir o próximo passo caso a actual operação se revele infrutífera.
“Continuamos comprometidos em fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para resolver este angustiante mistério”, afirmou.
Familiares dos passageiros do MH370 pediram às autoridades para prosseguirem com as buscas até que os restos do avião sejam encontrados, mas o organismo australiano que as coordena já afirmou que não prevê alargá-las a outras zonas se a actual operação não der resultados.
Esta segunda-feira, as autoridades aeronáuticas de Moçambique entregaram, em Maputo, a um grupo de peritos malaios uma peça encontrada no sul do país que pode pertencer ao avião da Malaysia Airlines.
O presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) disse à Lusa que a peça, encontrada por um turista norte-americano, vai seguir agora para análises na Austrália.
"Ainda é prematuro estabelecer uma ligação entre a peça e o avião desaparecido, mas há fortes probabilidades de pertencer àquela aeronave", comentou João Abreu, referindo-se ao Boeing 777 que desapareceu a 08 de Março de 2014.
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